quinta-feira, 8 de outubro de 2009

SÓNIA FERTUZINHOS


















FREGUESIA DE ALVALADE:

Aproximam-se as eleições em que todos temos que escolher quem queremos para governar o País e quemqueremos para governar Lisboa. Pela conjuntura internacional que nos afecta, pelos constrangimentos estruturais que ainda afectam a nossa capacidade de desenvolvimento e pelo futuro que queremos ganhar, nenhum de nós, nenhum ou nenhuma cidadã, está dispensado de participar e dar o seu contributo. Se é verdade que as duas eleições são diferentes e que os eleitores as distinguem muito bem, também é verdade que no país como em Lisboa a nossa mobilização para uma vitória do PS é mais importante do que nunca. O PS é o único partido capaz de concretizar uma estratégia de desenvolvimento para Portugal que combine a resposta
às necessidades impostas pela crise internacional e uma visão de futuro do que queremos ser.
No governo de Portugal, como no governo de Lisboa o que fizemos credibiliza-nos para o que se impõe fazer nos próximos quatro anos. É no prestar contas do trabalho feito e na apresentação do nosso projecto para o futuro que devemos centrar o debate.
O objectivo é o de sempre, criar as condições necessárias para que todos os portugueses e portuguesas possam desenvolver os seus projectos de vida, para emconjunto construirmos o nosso futuro colectivo. Para o PS Alvalade, a estes dois desafios, nacional e concelhio, soma-se o de ganhar as quatro freguesias de Alvalade. É um combate difícil, mas é também um combate fundamental para a revitalização, o desenvolvimento e a qualidade de vida de uma das zonas vitais da cidade de Lisboa. Quem conheça minimamente o país, sabe que ao contrário do que muitas vezes se julga, Lisboa oferece menos qualidade de vida e de resposta aos seus cidadãos relativamente ao que é exigível para a cidade capital. Se o “corre-corre”, próprio das grandes cidades, a distância entre os espaços em que as famílias precisam de se movimentar, a diluição acelerada das redes familiares, explicam uma parte desta realidade, a minha vivência de Lisboa faz-me acreditar que a inaceitável distância entre os cidadãos e a os decisores políticos ao nível supostamente mais próximo, as freguesias, está, também, na base deste problema. É este o caso de Alvalade. Numa capital, numa grande cidade, as Juntas de Freguesia têm que ser as porta
vozes e o elo de ligação entre as cidadãs, os cidadãos e o Presidente da Câmara.
Ninguém está à espera que seja tão fácil e frequente encontrar o Presidente da Câmara,
ou os vereadores de Lisboa, como acontece num concelho de pequena ou média dimensão. Pela mesma ordem de razão, ninguém está à espera que as pessoas de freguesias comoAlvalade, possam frequentar e utilizar as Juntas de Freguesia, como acontece emfreguesias de concelhos mais pequenos. Basta pensarmos na organização diária da vida das pessoas de Alvalade, a hora a que saem e chegam a casa, o tempo que precisam para cuidar dos filhos, no caso das famílias trabalhadoras com filhos, ou no isolamento e difícil mobilidade, no caso dos mais idosos, para percebermos que a proximidade das Juntas de Freguesia duma Capital não acontece se estas funcionaremnosmoldes tradicionais, que se resumemao horário de expediente e aos serviços mínimos de certidões e requerimentos.
O António Costa aposta numa Lisboa que para além dos grandes investimentos e grandes obras, ofereça aos munícipes a qualidade e proximidade dos equipamentos de apoio às famílias, a limpeza, o bom estado e a acessibilidade das ruas e dos passeios, a segurança e abundância dos
jardins e espaços públicos, a participação crescente dos cidadãos nas decisões do quotidiano e
do futuro do município. Este projecto só tempossibilidades de acontecer realmente com Juntas de Freguesia que sejam verdadeiros e directos interlocutores dos munícipes junto do executivo camarário. Este projecto só é possível em Alvalade, nas quatro freguesias de Alvalade, com o PS.
OAntónio Costamostrou que está à altura da confiança que os lisboetas depositaram
nele nas últimas eleições. Nestes dois anos, de acordo com o compromisso que assumiu, arrumou a casa e preparou as bases do futuro. Para que o futuro se cumpra as Juntas de Freguesia têm que ser os parceiros preferenciais e decisivos do trabalho e das decisões da Câmara Municipal e do seu Presidente.
Achave está na proximidade. Proximidade que para o António Costa como para todos nós, significa: mais eficácia na identificação dos problemas; mais imaginação, iniciativa e participação dos cidadãos e cidadãs na construção das respostas; mais capacidade em responder às necessidades das pessoas ao longo da sua vida, nos momentos em que mais precisam, como a
infância, jovens famílias com filhos, idosos, não esquecendo as pessoas com necessidades especiais. O combate é difícil. Eu sei. Mas também sei que o PS Alvalade apresenta equipas,
pessoas e ideias capazes de merecer a confiança dos eleitores. A nossa ambição nas próximas eleições é a de falarmos com todos e cada munícipe de Alvalade. Ouvir. Apresentar as nossas ideias. Conquistar todos os dias mais um bocadinho da vitória.

Sem comentários: